sábado, 3 de março de 2012

Caixa Forrada

Tenho uma amiga que trabalha com caixas de madeira.
Ela pinta, faz decoupagem e agora esta trabalhando com tecidos.
Vi seus trabalhos e ela realmente é muito caprichosa.
Durante as minhas férias combinamos um dia para ela me ensinar a forrar uma caixa com tecido.
Comprei todo o material e fui até a casa dela.








A caixa que escolhi foi de um tamanho médio, e o tecido, pensei em alguma coisa masculina para presentear o Toninho.
Dei uma lixadinha e em seguida passei uma mão de tinta branca (pva).
Escolhi as cores da parte interna e externa e pintei.
Na parte externa resolvi dar um acabamento de pátina. Só tive que comprar a tinta apropriada para este acabamento e passar o pincel em uma única direção.
Para não ter que ficar me preocupando com detalhes de dobradiças e fecho, a Carla me orientou para que eu tirasse tudo antes de começar a trabalhar.








Esta é uma foto da parte de baixo da caixa.




Cortei o tecido com sobra para cobrir as laterais, passei cola branca com pincel em toda a tampa, estiquei o tecido e colei.
Nesta etapa temos que alisar bem o tecido para tirarmos as bolhas de ar que acabam se formando enquanto estamos forrando. Não é nada difícil.




As sobras do tecido recortei bem rente às bordas da caixa e dei uma lixada de leve para tirar alguns pedacinhos de tecido que a tesoura não conseguiu. Após lixar, apareceram uns fiapos, isso é normal. Para resolver passei cola branca novamente em toda a borda




A Carla me orientou a dar mais uma lixada após o tecido colado e seco. Acabei não fazendo isso pois esqueci. Achei que a tampa ficou um pouco áspera, mas nada que tire a beleza do trabalho.
Coloquei na janela pra secar mais rápido pois estava ansiosa para terminar







Pronto!!!! Terminada!


Peço desculpas pelas primeiras fotos. Não ficaram boas.



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Violência

Nesta madrugada um amigo do Thi foi brutalmente assassinado. 
Ele ficou sabendo por volta da  hora do almoço  e nos contou.
Fiquei  arrasada,  com os pensamentos  voltados para a dor dele  e  para a dor da família deste menino.
Ver um filho  triste , entristece nossos (meu e do Toninho) corações. Dá vontade de pegar  ele no colo e niná-lo até ele dormir, como   a  gente   fazia quando ele  se machucava, ficava  doentinho, mas não dá mais pra fazer isso.
É a vida, nua e crua tomando seu curso. 
A  gente não  tem como  proteger os filhos da vida. As coisas acontecem e eles  tem que passar  por  isso,   pra   amadurecer, pra calejar o coração pros próximos perrengues...
Por outro lado, acho que estamos acertando em algumas  coisas na educação deles. O  valor das amizades e a  solidariedade dos irmãos. O Pe e  a  Lá  também ficaram bem chateados, apesar de  não conhecerem o  menino.
Daqui à pouco  vou levá-lo ao  velório. Ele  quer se despedir. Eita  hora difícil....
Queria  muito ter o que falar pra ajudar  neste momento, mas parece  que a língua trava e as  ideias somem dos  meus  pensamentos.
Sei que todas as palavras para estes momento serão inúteis, mas para  nós pais, acho que "uma dor explicada é uma dor que dói menos".  Rubem Alves




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Colcha do Pe

Quando resolvi fazer meu curso de patchwork com a Dna. Maria Lúcia lá na Vila Mariana, minha intenção era fazer muitas colchas e mais colchas.
Pensava com meus botões que era só cortar os tecidinhos, costurá-los e "voilá"!
Mas não é nadinha disso. É tudo bem mais trabalhoso.
No entanto, ainda é minha peça preferida pra confeccionar.
Acho que é uma lembrança maravilhosa para se deixar para alguém.
Já fiz três. A primeira foi pra La, a segunda pro Thi e esta para o Pe.
Não ficaram como eu gostaria. Acho que tenho que fazer mais algumas aulas pra aprender a quiltar melhor!
Apesar dos defeitinhos estão todas no uso.




Compramos esta há algum tempo, e na compra ganhamos uma cabeceira de brinde na loja, no entanto, quando me mostraram a peça, quase tive um "troço". Era muito diferente da foto que a vendedora havia me mostrado. Acabei deixando-a de lado.
Meu desejo é fazer uma cabeceira de retalhos de couro em capitonê.
Enquanto não consigo fazer a dos meus sonhos, resolvi adaptar e fiz este grafite.
Ficou um pouco tortinho, mas adorei o resultado.




Já havia terminado a colcha há algum tempo, mas só agora lembrei de mostrá-la.




                                                                

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bolo de Milho

Continuando a falar sobre a minha colheita, claro que não dei conta de todas as espigas que colhemos. O sr. José levou a maioria para dividir com os filhos. Eu fiquei com uma pequena parte.
Algumas cozinhei e outras separei para fazer um bolo.
A receita que usei foi a fofa da Feliciana que me deu lá da pousada Canto na mata.
Na verdade é um bolo bem cremoso, quase que um pudim.
Pra quem gosta de milho é uma receita que vale a pena experimentar!

Bolo de milho da fofa da Feliciana

3 latas de milho
2 colheres de margarina
1 lata de leite condensado
4 ovos
1 xícara de leite
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de fermento

Bater tudo no liquidificador






Ficou uma delícia e por conta deste bolo tive que adiar a retomada da minha eterna dieta!
Mas valeu!



Colhendo Frutos

Então, já falei aqui da alegria que tenho em aproveitar e usufruir o prazer que o meu quintal  proporciona.
Já falei também do Sr. José, o senhorzinho que me ajuda a cuidar de tudo.
Faz algum tempo, o sr. José me disse que devíamos aproveitar mais o terreno plantando milho, abóbora e outras coisas.
Falei pra ele que achava legal mas acabamos encerrando o assunto por ali e não conversamos mais
Eis que passado um tempo, começaram a brotar váaaaaarias mudinhas de: tchan tchan tchan!!! MILHO!!!!!
Adorei, mas fiquei preocupada, pois ele plantou perto do muro dos fundos e tenho um vizinho que implica com folhas que podem, levadas pelo vento, encalhar a edícula dele. Tomamos cuidado com isso.
Eu sei, nada é perfeito!!!!
Continuando, os pés cresceram, os milhos apareceram e nós colhemos.










Resolvi descascar o milho no quintal mesmo e eis que neste momento o Manga não saiu de cima querendo uma espiga pra ele.
Achei que fosse pra brincar, mas ele começou a descascar direitinho e ficamos de olho.






Até que quando terminou de descascar toda a espiga, foi para um cantinho que ele gosta e comeu todo o milho, deixando a espiga "peladinha"




Adivinha pra quem sobrou a limpeza de toda a palha e as espigas "peladinhas"



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Férias

Hoje é o meu último dia de férias.
Aproveitei bastante cada minutinho, e confesso que estou desejosa por voltar à rotina, rever meus bebês e minhas amigas.
O bom de ficar em casa, sem compromissos, é que a gente pode colocar em prática projetinhos que estão na cabeça.
Um deles foi selecionar desenhos da época em que o Pe, o Thi e a Lá estavam na pré escola.
Tem coisas encantadoras, mas não dá pra enquadrar tudo, né?!
Consegui escolher um de cada e o restante separado, "escaniei"  para eternizar de outra forma, a ser pensada, ainda.
É incrível como a gente não consegue se desfazer de algumas coisas. Tem folhas dos trabalhinhos deles que já estão bem manchadas e amareladas por conta do tempo, mas não consigo jogar nada fora.
Bom, desenhos selecionados, enquadrados e pregados na parede!














Um projeto a menos para 2012!


Choche

Logo que entramos no verão pensei em dar uma enfeitadinha no meu chapéu para dar uma variada.
Queria um detalhe colorido para dar um ar mais alegre nele, no entanto estava sem ideia.
Cheguei até a comprar um lenço para amarrar acima da aba, mas não ficou bom.
Folheando uma revista, vi alguns chapéus coloridos e acabei tendo uma ideia, que na verdade é bem comum, mas que não tinha passado pela minha cabeça.




 Escolhi algumas cores de linhas para croche da Anchor e fui misturando as cores.




Não sou muito boa nos acabamentos e tive que fazer um arremate de amarelo para disfarçar as imperfeições. Em seguida emgomei a peça.
Sempre engomei usando água e amido de milho à olho, mas desta vez, resolvi dar uma pesquisada numa receita e achei aqui uma receita bem legal.

Receita com amido de milho 


· 1 colher se sobremesa de amido de milho 

· 1 copo de água ( 250ml) 
· 1 panelinha 
· Colher para mexer 

Dissolva bem o amido de milho na água fria e leve ao fogo, mexendo sempre. Quando levantar fervura, continue mexendo até perceber que engrossou e desligue o fogo (fica como um mingau bem ralinho). Deixe baixar a fervura e mergulhe o tecido até encharcar bem. Tire-o com cuidado para não se queimar, porque vai estar bem quente. Coloque o tecido em uma superfície plana para secar completamente, depois passe bem a ferro na temperatura adequada ao tecido escolhido.






Depois da peça seca preguei-a no chapéu.
Devia ter tirado uma foto com ele pronto na minha cabeça.
Vou ficar devendo esta foto.