domingo, 31 de maio de 2015

Fogão à lenha

Na minha casa, nunca teve fogão à lenha, mas minha avó Ana e algumas tias que ainda moram no interior de São Paulo, em Angatuba, tinham. O tempo foi passando, fui crescendo e ficando cada vez mais longe dessas memórias.
Quando mudamos para Curitiba, eis que me reencontro com o cheiro da fumaça dos fogões.
Por conta do frio, várias famílias ainda usam por aqui.
E claro que fui retomando minhas lembranças.
Conseguimos um há pouco tempo, mas só neste final de semana consegui estreiar pois estava dependendo do calheiro para a colocação da chaminé.
Estreiei com um almocinho bem simples e um doce de abóbora.
Fiquei tão ocupada em cuidar do fogo que esqueci de tirar foto do almoço, mas do doce lembrei.




Que coisa mais louca, né?!! Ao mesmo tempo que estamos tomados por tanta tecnologia, buscamos o rústico, o simples.
Uma vez, li numa revista de consultório, que na Africa, quando, um jovem comete uma infração e é preso, na sua primeira noite aprisionado, ele é exposto a músicas infantis populares daquele povo.
O significado disso?
Colocar o infrator em contato com memórias puras da infância para que ele possa retomar seu caminho de uma forma mais correta.
Achei lindo o propósito dessa atitude e acho, que de alguma forma, a minha busca por essas riquezas da vida estejam relacionada com o resgate de sentimentos daquela época.
Deu para entender?


Agora o frio pode chegar! Hahaha





Pijamas

Neste final de semana fiz uma maratona de costuras.
Costurei calças de pijamas para a família toda, já que o friozinho está chegando.
Havia feito algumas para o inverno passado, e desta vez, estou com mais habilidade e me senti à vontade para fazer mais calças. Apesar de ainda dar umas erradinhas. Hahaha!






Uma para mim, para minha mãe, para o Pe, para o Thi e para a Lá



Meu quintal

E por aqui, já está fazendo um friozinho gostoso, e com ele várias surpresas agradáveis no meu quintal.
Nossa mexeriqueira deu 5 mexiricas, a joboticabeira nos presenteou com várias jabuticabas e esse pé de mamão que nasceu na minha composteira, está cheio de frutinhas.
Quanta alegria.
Gosto muito do meu quintal, mas não tenho o tempo nem a sabedoria para lidar com ele.
Já plantei várias coisas nele, mas por conta da locaização inadequada, falta de sol, solo imprórpio, perdi muita coisa.
Mas não desisto, sempre tento trazer alguma coisinha nova ou mudar de lugar as plantas ou temperos que não estavam se adaptando e algumas coisas tenho acertado.